sábado, 29 de dezembro de 2007

Minhas Fotos
























10-08-2007 - Franz's Café

1972

Enrico C - 1981











Meus amigos Gerson, José Luis e Eliete

Águas de São Pedro




quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Certidão de Casamento dos meus avós paternos!

Certidão de Casamento dos meus avós paternos! Comune di Cinto Caomaggiore Provincia di Venezia Certificato de Matrimonia Il sottoscritto Ufficiale dello Stato Civile sulle risultanze dei registri di questo ufficio del mese di Febbraio dell´anno mille novecentodiceci (1910) nel Comune di Cinto Caomaggiore si sono uniti in matrimonio Sposo Zanet Felice di professione contadino nato in Cinto Caomaggiore il di anni ventiquattro residente in Cinto Caomaggiore cittadinanza italiana figlio di Pietro e di Antoniali Domenica Sposa Florean Anna di professione contadina nata in Portogruaro il di anni ventitre residente in Cinto Caomaggiore cittadinanza italiana figlia di Marco e di Drigo Giovanna come risulta dall´atto inscritto nel registro degli atti de matrimonio di questo Comune per l´anno 1910 al nr. 6 Parte 1 serie // si rilascia il presente in carta libera per uso amm.vo. Dalla residenza municipale, li 22 maggio 2000 L´ufficiale dello Stato Civile (Mazal Florenzo)

domingo, 16 de dezembro de 2007

Brasões da Família Astolfi Zanetti


Família: Zanetti
Brasão: Escudo itálico ponta em ogiva. Esquartelado, o primeiro e o quarto de azul com uma flor de lis de ouro. O segundo e terceiro de prata com três pinus encimados em três montanhas tudo ao natural. Sobre tudo um escudete de ouro carregado com uma águia de negro coroada do mesmo.
Timbre: Não descrito.
Origem: Itália.

Revivendo o passado: Minhas Origens





FAMÍLIA ZANETTI


Da longínqua e bela Itália, precisamente da cidade de Portogruaro, Província de Venezia, numa época em que jornais e rádios anunciavam a guerra, o clima era de paúra, medo, incertezas; italianos buscavam uma saída para uma melhor estabilização de suas famílias e essa preocupação tomou conta da família de FELICE ZANETTI e ANNA FLORIAN, que a essa altura já tinham três bambini, as meninas Silvia, mais velha, nascida em 18-03-1910 e já com seus 3 para 4 anos, Leonor, a do meio e Assumpta, mais nova. Felice teria dito a sua Anna: “ cara mia, vamos para o Brasil, lá já habita tanta gente nostra e a terra é próspera”. Decidiram então vir para o Brasil e Felice com esposa e filhos, juntamente com seu irmão Alexandre, juntaram em baús as roupas necessárias e seus poucos pertences. Assim partiu a família, fugindo da guerra através da Áustria, pelo Navio Júlio César, que a princípio levaria a família para o Rio Grande do Sul, mas pelas mãos do destino, non sapiamo perque, Itobi os recebeu primeiro e depois a cidade de Casa Branca, ambas no estado de São Paulo. Alexandre, quis o destino, foi estabelecer-se em Catanduva/SP. Felice e sua família, ao chegarem tiveram como moradia a Chácara de um patrício chamado Vicenzo Maschietto. Com o passar do tempo a família aumentou e vieram Chielo (Célio), Mariano, Pedro, Nair e José (chamado por todos de Felicinho). Felicinho tinha um mês de vida quando Felice, aos 36 anos, veio a falecer devido à gripe espanhola. Anna não esmoreceu; italiana valorosa, inicia o plantio e a venda de flores para que seus oito bambini tivessem uma vida digna. Anna teve a felicidade de retornar à sua Itália em 1950, quando pôde rever sua família. Fez a viagem de navio. Faleceu em 1961 aos 84 anos de idade. Silvia se tornou uma grande modista na região e nunca se casou; faleceu em 22-09-2002; Leonor teve uma filha, Neusa e faleceu em 1989; Assumpta nacionalizou-se brasileira e teve um emprego público; também nunca se casou; faleceu em 1989; Célio se tornou comerciante, casou-se com Maria Astolfi e tiveram os filhos: Célio Fernando, Maria Célia, Maria Zélia e Lúcia Madalena; faleceu em 06-11-1989; Mariano era dentista prático e sitiante, se casou com Ofélia e tiveram os filhos: Silvia, Maria José, Dora; viúvo, casou-se novamente com Esther e tiveram os filhos: Felício, Leila e Márcia; Pedro era sapateiro e se casou com Hida e tiveram os filhos: Pedrinho, Vera Lúcia, Marina, Marcos, Malí e José Luis; já é falecido; Nair é comerciante aposentada; se casou com José e tiveram os filhos: Maria José, Silvia, Geraldo e Luis Gonzaga; Felicinho era funcionário público, se casou com Anilde e tiveram os filhos: Ana Maria, Margareth, Márcia e José Felício; faleceu em 23-02-2005. Esta é a família de Célio Zanetti, que era Chielo e mudou seu nome na certidão de nascimento para Célio. Nasceu em Casa Branca aos 22 de fevereiro de 1917, tendo sido registrado pelo próprio pai, Felice Zanetti. São seus avós paternos: Pietro Zanetti e Domenica. Avós maternos: Marcos Florian e Brigo Joanna. Casou-se em 23 de outubro de 1940 com Maria Astolfi e dessa união nasceram: - Célio Fernando, em 27 de julho de 1941, que casou-se com Cezulei e tiveram um filho, Fernando Henrique Ramos Zanetti, nascido em 12 de setembro de 1969; - Maria Célia, em 20 de setembro de 1943, que casou-se com Hélio Monteiro e tiveram três filhas: Juliana Zanetti Monteiro, nascida em 21 de novembro de 1969; Cristiane Zanetti Monteiro, nascida em 17 de janeiro de 1972; Daniela Zanetti Monteiro, nascida em 31 de janeiro de 1974; - Maria Zélia, em 21 de junho de 1946, que casou-se com Joaquim Leonardo Godoi e tiveram quatro filhos: Alex e Alexandre Zanetti Godoi, nascidos em 06 de junho de 1969; Renato e Marcelo Zanetti Godoi, nascidos em 16 de janeiro de 1973; - Lúcia Madalena (eu mesma!), em 26 de setembro de 1953, que casou-se com Etelvino Fialho de Araújo e teve uma filha: Michelle Zanetti de Araújo, nascida em 08 de maio de 1985.




















Minha Família Astolfi (por parte de mãe)












Meu avô Albino Astolfi chega ao Brasil, proveniente da Província de Rovigo, Itália





Secretaria do Trabalho e da Promoção Social
Centro Histórico do imigrante

Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Brás – Tel. 292 1022
CEP 03044 – São Paulo


CERTIDÃO DE DESEMBARQUE






AUTOS C.H.I. No. 01270/91

CERTIFICO constar do livro de matrícula da HOSPEDARIA DE SÃO PAULO 15/108 do acervo documental do CENTRO HISTÓRICO DO IMIGRANTE os seguintes dados de ALBINO ASTOLFI.

Nacionalidade: Italiana

Filiação: Giovanni Astolfi e Giuseppina

Data de nascimento ou idade: 17-02-1878 (09 anos)

Sexo: nada consta

Profissão ....

Estado Civil: solteiro

Vapor: “PACÍFICO”

Data de desembarque: 21 de novembro de 1888, em Santos.

Chefe ou responsável: Giovanni Astolfi (45 anos)

Composição da família: Giuseppina (39 anos), Pasquale (19 anos), Débora (17 anos), Loccatte (15 anos), Luigi (12 anos), Adelaide (07 anos), Achille (04 anos) e Maria (01 ano).

Local de origem: nada consta



São Paulo, 08 de agosto de 1991


Assinado pelo Diretor do Centro Histórico do Imigrante






GENEALOGIA DA FAMÍLIA ASTOLFI

Da longínqua e bela Itália, precisamente da cidade de Porto Tole, Província de Rovigo, nos idos de 1888, época em que no Brasil os Abolicionistas e Republicanos ganhavam espaço e a escravatura tinha seus dias contados, precisamente em 21 de novembro de 1888, chegava ao Brasil e desembarcava no Porto de Santos a família de Giovanni Astolfi e Giuseppina, italianos que buscavam na terra promissora uma saída para melhorar a vida de sua família. Vieram no Vapor Pacífico e em baús traziam seus pertences e muita esperança.
Giovanni tinha 45 anos e Giuseppina, 39; com eles chegaram 08 filhos:

Pasquale Astolfi – 19 anos
Débora Astolfi – 17 anos
Loccate Astolfi – 15 anos
Luigi Astolfi – 12 anos
Albino Astolfi – 09 anos
Adelaide Astolfi – 07 anos
Achille Arturo Astolfi – 04 anos
Maria Astolfi – 01 ano

Foram levados para a Hospedaria de São Paulo, conforme livro de matrícula nr. 15/108 do acervo documental do Centro Histórico do Imigrante. Pelas mãos do destino, non sappiamo perque, chegaram até a Fazenda da Barra, município de Itobi, na época pertencente à comarca de Casa Branca/SP, onde se estabeleceram.
Ouvi dizer que um deles faleceu ainda em Santos, mas não tenho confirmação desta notícia.
Passaram-se os anos, um pedaço da história da família se perdeu.

Albino Astolfi, filho de Giovannni(João) Astolfi e Giola Josephina, moço, casa-se com Magdalena Veronezi, filha de Miguel Veronezi e Verginia Conti; quando menina fora criada por uma madrasta que era exatamente o que diz a palavra: uma má..drasta! Minha mãe conta que Madgalena tinha uma irmã gêmea, chamada Lúcia, e que sofriam os maltratos da madrasta, que as faziam dormir em barracões à mercê de cobras e bichos.

Albino e Magdalena tiveram nove filhos:

1) Amélia, dona-de-casa, casou-se com José e foram morar em São Paulo; estabeleceram-se por lá e tiveram os filhos:
- Alcindo, que casou-se com Célia e tiveram um filho, Paulo Sérgio;
- Osvaldo, que casou-se com Rosa e tiveram uma filha, Lara.

2) Armínio Astolpho, casou-se com Laurinda Dontal, residiam em Casa Branca e tiveram 5 filhos:
- Dirce Astolpho Zuchetti (falecida), que casou-se com Antonio Zuchetti Filho e tiveram dois filhos: Silvia Mara, casada com José Antonio de Souza e têm um filho, Matheus (8 anos em 2006); Hermínio José, casado com Nely, tiveram duas filhas: Carolyne (11 anos em 2006) e Julyane (9 anos em 2006);
- Antonio Astolpho Sobrinho (Nico, com 75 anos em 2006), casado com Ermelinda Puelker, não tiveram filhos;
- Walter Astolpho (Lilo, falecido), casado com Graciema Barbosa, tiveram um filho: Francisco Carlos, casado com Luciana, tiveram duas filhas: Carolina e Mariana.
- Maria Camila Astolpho (Nina), que casou-se com José Antonio Cruz, teve duas filhas: Maria Laura, que casou-se com João Contart Neto e tem uma filha: Camila (nome da bisavó materna) e Maristela.
- Maria Lúcia Astolpho, reside em Casa Branca.

3) Antonio (Toni), casou-se com Maria Passarelli, residiam em Itobi e tiveram dois filhos:
- Antonio Astolpho Filho (Nino, já falecido), que casou-se com Terezinha Silveira;
- Ulysses (Nenê), que casou-se com Lucila Martarelo, de São João da Boa Vista e lá residem.

4) José (Juca), comerciante, casou-se com Ana e tiveram três filhos:
- José Milton
- Carlinhos
- Albino Astolfi Neto.
Residiam em Casa Branca e depois mudaram-se para São Paulo.

5) Sante, comerciante, casou-se com Luíza e tiveram cinco filhos:
- José Oscar
- Maria Dulce
- Maria Cecília
- Maria Luíza
- Maria José
Residiam em Casa Branca.

6) Maria, pensionista e dona de casa, casou-se com Célio Zanetti, residiam em Casa Branca e tiveram quatro filhos:
-Célio Fernando, que casou-se com Cezulei Maria Ramos Zanetti e tiveram um filho, Fernando Henrique R. Zanetti, que casou-se com Débora e têm dois filhos: Victória e Pedro Henrique;
- Maria Célia, que casou-se com Hélio Monteiro e tiveram três filhas: Juliana, Cristiane e Daniela;
- Maria Zélia, que casou-se com Joaquim Leonardo Godoi e tiveram quatro filhos: Alex e Alexandre e Renato e Marcelo;
- Lúcia Madalena, que casou-se com Etelvino Fialho de Araújo e tiveram uma filha, Michelle Zanetti de Araújo.

7) Manuela, cabelereira, casou-se com Roberto Carlos Machado; residiam em Casa Branca e tiveram duas filhas:
- Sandra, que casou-se com Melinho e tiveram 03 filhos: Rodrigo, Matheus e Diogo
- Sônia, que casou e tive dois filhos: Tadeu Henrique (22 anos em 2006) e Ana Carolina (20 anos em 2006)

8) Alfredo, funcionário da marinha, casou-se com Maria Lúcia (de Belém do Pará) e tiveram o filho Paulo Astolfi. Residiam em São Vicente.

9) Elisa, dona-de-casa, casou-se com Eliseu Vannucci, falecido em 2006; Tua Zinha ainda reside em Casa Branca e tiveram as filhas: Ana Elisa, Maria Conceição e Carmem Silvia.
Elisa morava com sua mãe Magdalena e dela cuidou até o dia de sua morte, aos 86 anos, em fevereiro de 1969.

Outro filho de Giovanni e Giuseppina, Achille Arturo Astolfi, viveu em Casa Branca e se casou com Natalina Bertaglia; teve os seguintes filhos:

Primo João, Maria Filomena (Quinha), Geraldo, Adelaide e Angelina (gêmeas), João, Fermino, Gilda, Emílio, Wilma e Gessy Aparecida.

Geraldo Astolfi nasceu em Casa Branca e quando mocinho foi para São Paulo, Capital, onde se casou com Maria (falecida em 29-05-2006). Tiveram 5 filhos:

1) Maria José (64 anos em 2006), casou-se com Daniel Tavares Fitarra (faleceu em 1999) e tiveram dois filhos: Marcos, economista, estudando atualmente o último ano de Direito e Emerson (falecido).

2) Achilles Astolfi Neto (58),

3) Cacilda Astolfi (56), que mora nos Estados Unidos desde os 18 anos,

4) Berenice (54)

5) Antonio Tadeu Astolfi (52).

Maria José conta que chegou a conhecer seu avô, Achille Arturo Astolfi, mas ele já estava muito doente e ela só se lembra dele no hospital onde foi visitá-lo algumas vezes junto com seus pais. Ele faleceu logo depois, de câncer. Maria José também se lembra do seu pai falar em "tia Maria" que acredita seja nossa tia-avó. Achille Arturo faleceu ainda novo.

Maria, mulher de Geraldo, iria completar 91 anos em agosto de 2006, mas veio a falecer em 29-05-2006.
Berenice tem uma filha chamada Lilian , fisioterapeuta e tem 28 anos, e o filho Edelver Carnovali Junior, Físico Nuclear, atualmente faz doutorado na USP; tem 25 anos . Lilian tem uma filha chamada Isabella.




Notas de falecimento


Faleceu em 06 de novembro de 1989, em Casa Branca, meu pai Célio Zanetti.

Faleceu em 14 de novembro de 1996, em Casa Branca, minha mãe Maria Astolpho Zanetti.

Faleceu em 22 de setembro de 2003, em Casa Branca, minha tia Silvia Zanetti, modista e irmã mais velha do meu pai.

Faleceu hoje, na cidade de Cordeirópolis/SP, a última remanescente da família de Felice Zanetti e Anna Florian, minha tia Nair Zanetti Vitta, que foi se unir aos irmãos nesta data de 22 de setembro de 2010. mesma data em que sua irmã mais velha, Silvia Zanetti, nos deixou há 7 anos.

Faleceu dia 20 de agosto de 2011, o último remanescente dos irmãos Zanetti, meu tio Mariano Zanetti, na cidade de Igaraí/SP.

Faleceu em 27 de maio de 2013, em Casa Branca, meu sobrinho Alexandre Zanetti Godoi.

Faleceu hoje, 21 de abril de 2015, tia Manuela Astolfi Machado, na cidade de Casa Branca/SP.


Que Deus lhes dê um bom lugar, meus tios, avós e sobrinho... Assumpta Zanetti, Leonor Zanetti Cayaffa, Célio Zanetti, Pedro Zanetti, Felicinho Zanetti (José), Silvia, Nair, Mariano, e seus pais Anna Florian e Felice Zanetti e Amélia Astolfi, Armínio Astolfi, Antonio (Tony) Astolfi, José (Juca) Astolfi, Sante Astolfi, Maria Astolfi, Alfredo e Manuela Astolfi, e seus pais Magdalena Veronezi Astolfi e Albino Astolfi.



Descansem em paz!