segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Eu vi um Show de um Beatle!

Ed Sullivan, Shea Stadium & Washington Coliseum Revival

Eu vi um Beatle e através dele, estive num show dos Beatles!

Eram 13h do dia 21 de novembro, chegara o grande dia e já estava na hora de seguir para o Estádio do Morumbi em São Paulo.
Eu e minha amiga Luciana havíamos tentado almoçar, por que a jornada seria longa, porém a ansiedade não me deixou sentir o gosto da comida.
Naquele momento não consegui mais conter o choro e saímos de casa levadas pela emoção, num misto de sorrisos e lágrimas.
Passamos na casa de um amigo onde conhecemos pessoas amigas, Beatlemaníacos como nós, que aguardavam a hora de seguir para o estádio, com a mesma ansiedade e felicidade estampada nos rostos.
Conduzidas pelo meu enteado, chegamos à bilheteria do Estádio do Morumbi às 13h50, onde retiramos nossos ingressos sem nenhum contratempo. O momento mereceu uma exclamação de alegria e um sorriso de cumplicidade por parte da atendente no guichê. 



Saímos dali diretamente para a fila de entrada do Portão 18, onde a “pista prime”, soberba, nos esperava. Eram 14h e a fila já estava longa; o sol escaldante obrigou-me a comprar uma sombrinha de um camelô que passava. Do outro lado, um rosto conhecido chamou-me a atenção: era Beto da Bahia, um conhecido membro das comunidades do Orkut.



O tempo passava preguiçosamente e a gente cantava, sorria, conversava com as pessoas ao nosso redor, sempre economizando na água, enquanto um vendedor solidário deu-me uma pedra de gelo pra me refrescar do calor excessivo.

Enquanto isso, camisetas, bottoms, bandeiras, bandanas, bonés, desfilavam nas mãos dos camelôs. Resistíamos a tudo, pois ser Beatlemaníaco é antes de tudo ser firme, forte, resistente e persistente, é ser otimista e ter a energia da eterna juventude.
De repente um burburinho, uma confusão de vozes, corremos para a grade e eis que era Sir James Paul chegando e em pessoa erguia os braços para fora do teto solar do veículo que o conduzia, acenando para a multidão de fãs que cercavam as imediações do estádio. Eram exatas 16h50min. e ainda faltavam 40 minutos para a abertura dos portões que nos permitiria entrar para presenciar o maior espetáculo jamais visto, aquele que seria o show de nossas vidas!
Presenciamos a chegada de Paul ao estádio como se fosse um prêmio para aquela agonia da espera em uma fila que andava dez passos a cada hora e meia.



Finalmente a fila começou a andar em definitivo, já perto das 18h; às 18h30 estávamos posicionadas em frente ao palco, numa situação sui generis, onde pessoas demarcavam território sentadas em círculos no chão com suas mochilas e pertences, impossibilitando passagem de quem estivesse por vir. O aglomerado foi tornando-se cada vez mais denso e eu sentia que não poderia mover meus pés tão cedo, pois um deles estava sob uma mulher que sentara em cima dele. Por alguns momentos pensei que não fosse suportar aquele sufoco, confesso que pensei em sair dali e até avisei minha amiga Luciana sobre a saída de emergência à esquerda e a possibilidade de ela me encontrar lá depois, mas nada disso foi preciso. O ar foi chegando junto com a perspectiva do eminente momento de ver um Beatle ao vivo, ali, bem de pertinho. 



E foi então que às 21h37min. Paul McCartney entrou no palco e pudemos assistir à maior manifestação de amor, carinho e respeito a um ídolo.
No momento em que Paul adentra ao palco, seus fãs entoam em uníssono a frase por muitos repetida na adolescência, agora um pouquinho modificada em sua homenagem: “We Love You, Yeah Yeah Yeah!”
Vimos diante de nós um Beatle emocionado e que emocionava uma multidão de pessoas vindas de toda parte do Brasil e que prestavam, juntas ali, homenagens que nem mesmo haviam sido ensaiadas, mas que deram muito certo. 



A cada música executada, eram lembranças e estórias que passavam pela minha cabeça, e cada uma trazia uma emoção diferente, como quando ele diz: “eu escrevi esta música para meu amigo John”, e ao som de Here Today, John Lennon se fez presente nas nossas lembranças. Ou então, quando ao pegar o instrumento que lhe foi presenteado pelo amigo George, a comoção foi geral e a emoção que senti ao ver as fotos de Harrison na tela é indescritível. 



E chegou a hora de o público emocionar Paul McCartney mais uma vez, quando ao começar a cantar “A Day in the Life” todos começaram a encher balões brancos que iam sendo sacudidos no ar como uma nuvem branca; ao emendar com a canção “Give Peace a Chance”, os balões foram soltos em sincronia, e o efeito esperado causou emoção a todos que presenciaram aquele momento histórico. 
Foi um espetáculo incrível!

Agradeço a Deus por ter-me dado a oportunidade de ver um Beatle. Na verdade, ainda estou em estado de choque, ou seria em estado de graça? Só sei que ver o espetáculo proporcionado por Paul McCartney no estádio do Morumbi em São Paulo na noite do dia 21 de novembro de 2010, foi como estar literalmente num show dos Beatles!


Ele estava ali, diante dos meus olhos incrédulos e daquela multidão toda que se espremia em busca de um espaço, mas se alargava em felicidade generalizada, gritando, vibrando, cantando junto com o ídolo, sim, com ele, o parceiro de Lennon, o amigo de Harrison, e isso me levou a enxergar ali, diante de mim, aquelas imagens tão conhecidas por nós, imagens dos shows no programa Ed Sullivan, no Washington Coliseu, no Shea Stadium, enfim, era ele, Paul McCartney, que aos 68 anos exibia a mesma performance daquele garoto de 21, aquele mesmo trejeito, o jeitinho de balançar a franja, de erguer o pescoço segurando a cabeça na altura do microfone e mexendo o corpo tocando com a canhota seu baixo Hofner, com o carisma, com a simpatia, com a seriedade de quem sabe cativar, reger e conduzir mais de 60 mil pessoas em êxtase diante daquele mesmo garoto de outrora, agora um “Sir” em todos os sentidos.


O que vivi e presenciei não foi apenas e simplesmente um show. Muito mais que isso, foi a trilha sonora da minha vida sendo executada em pouco mais de três horas, foi como voltar aos anos da minha adolescência, foi ganhar vida e alma novas, foi rejuvenescer e dar graças aos céus por viver este momento.

Obrigada, Sir James Paul McCartney!





terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Fui a um show da Banda Bonstempos!

"Um dia Apaixonante"




Gostaria de compartilhar com meus amigos e com pessoas Beatlemaníacas como eu... como é fácil ser feliz!
Não precisei de 1 milhão no banco mas de algumas horas com amigos e uma banda na minha frente ... Os acordes, as músicas, o sereno e as lágrimas...Parece tão pouco, mas isso foi tudo...continua sendo e sempre será!



Fotos com os amigos participando do show da Banda Bons Tempos, no Rio, dia 16 de fevereiro de 2008, na Barra da Tijuca.
Minha amiga Lizzie Bravo no show da Banda BonsTempos, dia 16-02-2008, no Bar 3 Potes - Barra Mall, Rio de Janeiro. Foi uma noite mágica, onde pudemos desfrutar das boas amizades que conquistamos ao longo do tempo na comundade WLTBF. Essa foto tem que ser perpetuada, afinal... Os Beatles viverão .... FOREVER!

É indescritível a emoção que senti quando os primeiros acordes tocados pela banda foram ouvidos naquele ambiente onde a troca de afinidades era evidente!Pessoas que se chamavam umas às outras pelo nome e intimidade, quando era a primeira vez que se viam pessoalmente! E aquelas que reencontramos? Meu Deus! Gritei o nome da Jenny Wren que estava longe atendendo o celular e... lágrimas!




De repente alvoroço.... era JL (José Luis) que acabava de chegar no 3 Potes, diretamente da rodoviária, e pasmem! Sem olheiras!




E veio o Samuel e a irmã dele, depois vi a Eliane, o Francisco e Margarete (gente, que pessoas maravilhosas!!!) o Márcio Brito e sua Bebel, o povo da Bonstempos e o Jucka, ao vivo e em cores.. in person! O Pedro é a simpatia em pessoa, assim como todos os outros! E quando a Lizzie chegou... me agarrei a ela e não queria soltar mais... mas é que me senti ao lado dos 4! E apareceram ainda o João Costa, o Lula, a Débora, o Ricardo McCartney e tudo foi devidamente registrado em fotos e videos!


JL, eu, Lizzie e Jenny Wren



Michelle e Mariana







Jucka canta enquanto Eliete se encanta!










Jenny e Losé Luis apresentanm o Canjinjin, enviado pela Luciana diretametne de Mato Grosso para o Rio de Janeiro, passando por Piracicaba e São Paulo




Eu e Michelle


















Margareth, esposa de Francisco Castro, veio de Porto Alegre para o evento

Eliete, minha companheira, e eu










Lizzie Bravo, uma lenda viva!







Francisco Castro, membro das comunidades, fez questão de filmar todo o show!










Samuel Dutra é o tradutor das letras dos Beatles e também esteve presente!

Jucka Pinheiro e sua esposa Eliane






Entre amigos






































































Jenny, eu e o Hofner










Esse Hofner ficou na história!

















sábado, 29 de dezembro de 2007

Minhas Fotos
























10-08-2007 - Franz's Café

1972

Enrico C - 1981











Meus amigos Gerson, José Luis e Eliete

Águas de São Pedro